Para Vocês...
O céu, as estrelas, o mar, e "só" um pedaço da lua. Porque a outra metade já é minha... (risos)!


30 de abr. de 2010

Frases soltas de Martha Medeiros...

"Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande, é a sua sensibilidade sem tamanho."

"Desaprender para aprender. Deletar para escrever em cima. Houve um tempo em que eu pensava que, para isso, seria preciso nascer de novo, mas hoje sei que dá pra renascer várias vezes nesta mesma vida. Basta desaprender o receio de mudar."

"... Quem é você, de verdade?"... As pessoas mais talentosas, em sua maioria, são as mais modestas, autênticas e sem pose."

"Amar cria raiz, sim. Cria, independentemente de ser verbalizado. Basta sentir o amor para que fiquemos dependentes dele, uma dependência boa, daquilo que nos faz sentir vivos."

29 de abr. de 2010

De repente...

Ontem sai bem apressada (como quase sempre). Vinha rapidamente entre um carro e outro driblando o trânsito, quando de repente ao dobrar a esquina me deparei com uma enorme bola no céu. Um susto! Era a lua incrivelmente bela! Parecia que ela vinha em minha direção; parecia que eu podia encostar o meu dedo de tão perto. Uma enorme estampa no céu. Fascinante!
A lua parecia querer abraçar e tomar conta do mundo. Um enorme clarão tentando tocar de leve nas pessoas...
Mas nem sei se, nem de leve, as pessoas se sentem tocadas por ela...

Mara
28/04/2010

27 de abr. de 2010

Grande Fernando Pessoa...

"Para ser grande, sê inteiro: Nada teu exagera ou exclui. Sê todo em cada coisa. Põe quanto és no mínimo que fazes. Assim, em cada lago, a lua toda brilha, porque alta vive".
Fernando Pessoa


Gosto muito dessa frase do Chaplin.

“Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo. Hoje sei que se chama... Amor-próprio.”
Charles Chaplin

25 de abr. de 2010

O Colibri e a rosa...

Colagem/Norões
Era dia de festa. E a noite parecia brilhar bem mais que o dia. Ali, as pessoas se aconchegavam e se dividiam. As conversas fluíam e se confundiam até aos mais atentos.
Ainda era cedo. As pessoas chegavam e pouco a pouco iam se acomodando.
Era uma bela noite. Os risos pareciam música, a música parecia risos de uma multidão; mas num coro lento e suave. O perfume inebriava aquela noite adocicada pelo belo colibri. Sempre quieto, mas atento aos mínimos movimentos e detalhes. Insistentemente aquele pássaro tão leve e doce pousava numa flor alimentando-se do seu néctar. Apenas numa única flor; a escolhida. Era à flor da noite. Era a única flor rendida aos encantos daquele pássaro. E o pássaro, num balé absurdamente silencioso e constante, sussurrava delicados sonetos. E voava..., e batia suas asas resplandecentes mostrando-se gentil. Era uma valsa entoada e apenas sentida pelo pássaro e aquela bela flor ainda no seu desabrochar.
A madrugada caia mais quente que todas as outras anteriores; e mais quente ainda, se encontrava o pulsar do seu coração. O pulsar do coração de um belo pássaro, e de uma bela flor que entre encantos e sussurros, acordava do mais silencioso e profundo sono. Acordava lentamente... suavemente...
Pouco a pouco...

Mara
02/03/2009

22 de abr. de 2010

Amigo é coisa para se guardar, debaixo de setenta e sete chaves, dentro do coração...”

O Sol se punha lá praquelas bandas...
O Calor sempre tão forte até o final do dia abrasa qualquer coração e qualquer multidão.
O Povo daquela cidade se aninha em oração.
E mais um dia o sol nasce e se levanta com toda força, viço, e com todo o vigor! É mais um dia...
Um dia qualquer, num instante qualquer, numa cidade chamada Juazeiro, onde tudo teve o seu começo.
Involuntariamente, as imagens vão tomando forma; e aí, aos poucos, começo a tecer todas minhas recordações, trançar todas minhas lembranças com toques leves, muitos leves... Como brisa com cheiro de mar, como o lento bater das horas num dia de domingo, ou como balanço de rede no alpendre. A brisa leve bate no rosto e as recordações chegam de mansinho feito música, bem de leve...
Aos poucos, cada movimento, cada momento vivido, cada momento contido se põe cada vez mais à mostra. As lembranças me são postas de uma forma tal que chego a me transportar e vivenciar, novamente, toda uma época, onde éramos simplesmente jovens com toda pureza, com toda grandeza, com todo frescor da juventude, e com todos os sonhos próprios da idade. Uma etapa de vida, onde surgem todas as nossas mudanças, todas nossas inquietações, ansiedades, e a busca da nossa própria identidade.
DERAM-SE ENTÃO OS ENCONTROS, E OS ENCANTOS!
Chego a ver o rosto de cada um...
Cada desejo nutrido, cada sonho imbuído, ora outros reprimidos... Sinto toda energia, os desembaraços, os abraços, todos os risos, e todos os apelidos...
Cada um com suas peculiaridades, afinidades, com as suas manias, e temperamentos.
Vejo cada tarde nas calçadas, cada som que saia da vitrola (companheira diária), e o som da voz meiga e desafinada da minha amiga Fátima. Início e término de namoros. Quantos risos e quantas lágrimas! As serenatas... Quantas noites de deleite!...
Sinto o sabor e o cheiro de todas as manhãs. O toque do sino do leiteiro, o levantar das portas das lojas, o som da buzina dos carros que fazia acordar os mais desajeitados e os mais preguiçosos. As bodegas sempre sortidas (não existiam grades nesse tempo). O Beco de Catarina, a bola de imburana também de Catarina, o pão sempre quentinho da padaria do seu Ângelo, o Portuga. Os Colégios, Clubes, Lojas Maza, Casa de Noca, Quadra João Cornélio, os Festivais... Quem não se lembra?
O Nosso Bloco, Os Zerrados! Os macacões num “pano” fino de listas, que derretia com o suor do corpo num frenesi ritmado ao som das nossas músicas carnavalescas.
O Nosso Lema! Existia um lema, existia um tema... Quem lembra? Arrisque!?... Dê um palpite! A praça... A nossa praça.
Com a coluna da hora sempre imponente, altiva, e sempre tão presente em nossas vidas, ali sempre posta... Muitas vezes até com certo ar de impaciência no aguardo daquela turma que aos poucos, ali chegavam e que juntos ali se aninhavam sob o relógio da coluna da hora.
Bons tempos aqueles!
O Caldas... Paraíso de esmeraldas. O Caldas do nosso recreio, dos nossos passeios, das nossas lindas noites de estrelas e de lua cheia.
Saudades desse tempo...
Continuem acreditando no poder da amizade, nessa força mágica e poderosa que dela emana. Algo que só nos acresce e nos renova a cada dia, a cada hora, a cada momento.

“...Amigo é coisa para se guardar no lado esquerdo do peito, mesmo que o tempo e a distância digam não, mesmo esquecendo a canção...”

Mara
Dezembro/2006

19 de abr. de 2010

Felicidade é assim...

São encontros desejáveis; são sorrisos e risos.
São olhos brilhantes de muita emoção. É o pulsar do coração.
São palavras ditas e sentidas; verdadeiramente.
Sem meios-termos.
São abraços, são cartas escritas, presentes inesperados.
São lembranças de um bom tempo; de um tempo muito bom!
Felicidade é o perfume das rosas; é o orvalho da noite,
luar do sertão...
Felicidade é uma bela conversa no meio da noite;
ou durante o dia, ou nas madrugadas..., não se sabe.
Não importa a hora; importa o tema,
e a sintonia com quem se fala.
Felicidade é ter amigos por perto; não importa onde estejam.
É saber tê-los.
É saber por inteiro, completo; e não, incompleto.
É aconchego de irmão, é paz no coração. É cantiga de viola;
É fechar os olhos embalados pelos sonhos;
É cochicho no ouvido, é cheiro no cangote...
É um olhar que diz tudo. Felicidade é assim;
É Paz de espírito.
É procurar borboletas no bosque de manhã cedinho;
É pés descalço no meio do mato. É sentir um cheiro...
É amar, e ser amada. É sentir-se respeitada.
É ler poesia e viajar no mundo dos sonhos...
É escrever também.
Felicidade é acordar. Simplesmente.
É olhar o dia elaborando idéias, construindo novos rumos e ponderando o inusitado.
Felicidade é aproveitar os grandes momentos. Literalmente!
Felicidade é assim...
É esse momento de agora;
É ver, sentir, ouvir, falar... E muitas vezes saber silenciar.
Isso aí é felicidade.
Assim, é Felicidade.

Mara
12/06/2009

15 de abr. de 2010

Mais que Feliz!...

Hoje eu acordei feliz! Muito feliz! Uma felicidade que você amanhece com “o sorriso bobo de orelha a orelha...” (como diria Maria Tereza). Uma felicidade que não se aprende nos livros, nem na escola, nem se compra nas prateleiras do comércio mais sofisticado do shopping, e nem tampouco, você encontra nas palavras mais sabedora e mais serena dos mais renomados psiquiatras e psicólogos. Eles abrem clareiras, indicam caminhos, faz você pensar. Mas é você que tem que buscar. É você que tem que correr atrás...
Mas às vezes você nem corre... A felicidade já está lá..., plantada dentro de você, e você às vezes nem percebe; mas basta um toque para poder eclodir. É estado de graça! Você apenas sente e vai embora...
Ela vem toda enfeitada numa noite de lua, num cavalo branco galopante...
Ela vem de qualquer motivo, desde que para você seja importante.
E foi assim que ela veio. Junta com o sol, coberta de raios luminosos. Já amanheci o dia de mãos dadas com a felicidade. Já acordei com o sorriso estampado no rosto. Adormeceu comigo durante toda a noite..., e acordei “rindo com as paredes,” pulando no sofá, brincando no tapete, jogando confetes, e como se eu tivesse prestes a iniciar o meu primeiro dia de carnaval na AABB... Um fogo medonho!
Sabe quando a gente vê passarinho verde? É como a minha irmã fala quando vê alguém bem feliz! E foi assim que eu acordei. Já acordei com o coração sorrindo; já acordei em sintonia com o universo. Já acordei querendo abraçar o mundo, e querendo colocar flores na janela. É assim que eu me sinto por dentro. Repito. Com uma vontade danada de rir; de comer sapoti, de ficar com cara de boba apreciando a natureza...
Como se estivesse no céu brincando com as nuvens... Brincando com o tempo; e sem nenhum véu a encobrir o meu pensamento.
Acordei em estado de graça!
É como se eu tivesse em “Jampa” vendo o pôr-do-sol, e escutando o Bolero de Ravel...
É PLENA FELICIDADE!
Será que eu aguento?


Mara
15/04/2010

13 de abr. de 2010

Casa de "Luisim" e Talita

Pintura/Mara
Casa de “Luisim” e Talita é casa de aconchego.
É casa de irmão, de família grande e farta, é casa de gente grande, gente boa, gente bonita;
Casa de Luisim e Talita é como coração de mãe, sempre cabe mais um;
É regada a favo de mel, a música...
É regada a cheiro de tempero caseiro, a uma simplicidade terna e elegante com comida feita com arte nas mãos do artista...
Casa de Luisim e Talita é canto uníssono.
É arco-íris em dias de festa no céu. São as cores da felicidade e da amizade; do verão de céu aberto e neblina tênue, só pra deixar o dia com o encanto dos anjos.
Casa de Luisim e Talita é casa de portas abertas, é casa de longas conversas, de abraços apertados, e sorriso bordado à mão...
Tem jeito de mulher rendeira que canta e tece o seu bordado...
É o cantinho do afago, do aperto de mão, do corpo molhado pelas sete notas musicais;
É assim na casa de Luisim e Talita.
Casa de Luisim e Talita é casa de avó, é casa de mãe, de irmã, é casa daquele tio mais próximo...
É casa de chocolate, creme de frutas, de uva passa...
É gostoso de estar por lá... O ruim mesmo é sair de lá.
Casa de Luisim e Talita é casa de gente alegre, de espírito nobre bom e feliz, e que faz de nós amigos, também, um povo alegre, nobre, bom, e feliz! É como um espelho enfeitado de jasmim no meio de uma sala ampla e bela... Reflete e deixa-se refletir.
É assim na casa de Luisim e Talita.
É assim estar por lá. É assim entre nós amigos.

Mara
10/05/2009


Eu toda boba com o que recebi da minha Mana...

Interessante é que nós não nos conhecemos como Seres Espetaculares e Humanos que somos.
As nossas origens podem ser milenares, de repente me veio a incerteza, tu és filha da Lua ou da Mãe Natureza? Se da lua é daí minha certeza. O teu olhar traduz teu canto entre o pranto do lugar muito distante por ti ora esquecido. O anseio do olhar perdido no tempo das lembranças ? tua memória celular, denota o teu reencontro. O encontro contigo mesma, o encontro com os outros. No entanto, as descobertas afloram a cada instante. É tempo, é tempo de despertar! Como gaivotas, temos que voar! Eu falo da poetisa, falo sim. Falo de mim falo de você. Falo a linguagem universal, tridimensonal. A margarida, amada linda , a Magali, a Marita , a amadinha : VOCÊ!
TEAMU MLR

12 de abr. de 2010

Maria Tereza...

(Antes, um suspiro)!...

Se as palavras lhe faltam,
as minhas, nem sei onde estão...
Procurei, procurei, mas não encontrei. Foi em vão.
Tamanha foi a emoção!
Mas hei de encontrá-las; e com a força do peito, agarrá-las!
E num deixo sair mais não.
E que brote o sentimento, e que voe o pensamento...
E que vá fundo a emoção!
Só pra eu poder deixar jorrar, o que vem do meu coração!

O sentimento, a gente deixa rolar e deixa brotar como milhões de cachoeiras...
As palavras se fazem desnecessárias...

BEIJOS OLHO MAIS LINDO E SORRISO MAIS BELOOO!!!!
AMO TU!
Brigadinha pelo carinhoooo!

Mara
11/04/2010
Colagem/Cícero Norões
As rosas teem um doce perfume; um aroma que acolhe, um desejo que se descobre.
As rosas teem o seu significado. Sim, as rosas falam. Contradigo o autor.

Mara

10 de abr. de 2010

SURPREENDO-ME!

Surpreendo-me dia após dia; noite após noite.
Surpreendo-me nos escassos dias;
Surpreendo-me nas poucas horas da noite.
Surpreendo-me na expressão mais serena,
e na fala tantas vezes amena;
no jeito assim mais calado, no tom mais exagerado,
no riso profundo que mais parece não ter fundo.
Surpreendo-me!
Nem minto...
Surpreendo-me também na doçura;
e logo após, amargura. Há uma ruptura.
Então... Surpreendo-me!
E como poder não me surpreender?
Nem de longe consigo entender...
Chega a ser até engraçado;
Chega a ser pitoresco;
Mas apenas é ilustrado;
Ganha sim, um tom grotesco!
É estranho... É um tanto esquisito...
Mas deixei de querer entender.
Só não deixei de me surpreender.
Eu posso!

Mara
10/04/2010

9 de abr. de 2010

Tô sentindo...

Pintura/Mara
Hoje, a noite anda meio esquisita;
Meio vazia, meio esguia, meio qualquer coisa;
Meio cansada, meio calada, um pouco desajeitada.
Tô aqui meio mole e meio pensativa;
Meio dolorida, meio indecisa, meio no tranco;
Desbanco já esse meu jeito manco.
Tô aqui pensando e escrevendo um pouco.

Mara
10/03/2010

8 de abr. de 2010

A Lua...

Amo a lua e o seu poder de luz, sedução, transformação, e de força sobre o universo; da magia e do grande encantamento que me causa. Adoro uma bela noite estrelada e a lua espiando ao longe... Sempre cúmplice e mágica! Eu amo as noites assim, desse jeitinho...
Tornam-se até mais calientes e poéticas.

6 de abr. de 2010

Casinha no meio do mato...

Faz tempos que pintei essa tela (2005). Tenho algumas do mesmo ano quando fiz meu curso de pintura na UECE. Depois fiz algumas outras; e de lá para cá, perdi um pouco a vontade. Andava sem forças e sem energia. Meio "capionga" (como se fala no interior). Não conseguia pintar; e nem sei o porquê. Fiquei afastada, reclusa...
Guardei todas em uma caixa e deixei ali num canto..., à espera... Apenas aguardando o momento certo. Algumas delas até perderam um pouco a cor...
Hoje, iniciei uma bem diferente, uma pintura bem mais moderna, mudei um pouco o estilo (apesar de gostar bem mais de natureza morta, paisagens, marinhas)...
Nesses dias eu posto aqui no blog.

Até que eu gostaria de fazer um desenho sem ter que olhar revistas de arte; mas ainda não consigo. Faço o esboço, depois deslizo no papel com o pincel...

Vida nossa de cada dia...

Durante a nossa vida fazemos inúmeras escolhas. Na vida, sob a nossa óptica escolhemos o que há de melhor, sem muitas vezes atentar com o pior. Na vida, muitas vezes acertamos, e muitas vezes também erramos mesmo quando procuramos acertar. Na vida, inventamos vidas. E quantas idas, e vindas. E quantas fugas! Planejamos o futuro, construímos sonhos, embalamos desejos, corremos riscos, enfrentamos desafios. Na vida, buscamos o nosso caminho; escolhemos um percurso a seguir, e um pulso forte a nos unir. Escolhemos uma luz pra nos guiar, e uma lua em cada olhar. Escolhemos bem? Escolhemos mal? Só o tempo dirá.
Choramos e rimos; e muitas vezes destruímos o nosso modo de pensar.
E assim é a vida..., cheia de armadilhas e adereços; cheias de sonhos e fantasias.
Na vida, construímos mundos, destruímos fundos; criamos vidas, visitamos túmulos; e quantas lágrimas hão de rolar?!... E quantos ainda visitar? Até quando será? Só o tempo dirá.
Na vida, um dia vida; outro dia, adia a vida. Um dia paisagem, outro dia miragem.
Outro dia viagem! Mas..., sem nenhuma bagagem. E quanta bobagem!
E assim é a vida... MINHA VIDA!
E assim, é a vida... NOSSA VIDA!
VIDA NOSSA DE CADA DIA.

Lana Mara
15/10/2006

Falando um pouco de mim...

Sou fã de Martha Medeiros. Tenho guardado muitos dos seus escritos. Ela tem o dom da palavra e fala com simplicidade e sabedoria. É fantástica!
Tempos atrás ela escreveu: “Quem sou eu?” Texto bem interessante, onde no final ela sugere que nós (leitores), também falemos um pouco de nós. E finaliza com a frase: “Agora é a sua vez.” Adorei a brincadeira! E como boa “menina” que sou, segui a sugestão da escritora, e também escrevi: Eu Sou...
E cá pra nós, gostei do resultado. (Risos)!
O texto é antigo; mas só tomei conhecimento em 2007.
Vejam...


EU SOU...

Ah..., se eu conhecesse todas as estações...
Poderia ser a primavera... Ah, quem dera;
E aí, eu seria um buquê de rosas..., com todas as rosas.
Eu seria... BOTÕES DE ROSAS.

Sou sol, girassol, sou beira de mar, cerveja gelada... Sou verão!
Sou teimosia, sou alegria, fotografia, sou boêmia.
Sou campo, sou um canto, por enquanto, só um tanto.
Sou dia e noite, sou céu, sou meia-noite.
Sou balanço de rede, sou sonho, sou sono e ressono.

Sou lua, sou tua, sou meia lua. Sou todas as luas!
Sou noites de estrelas... Sou ciúme, sou perfume, não sou legume.
Sou manga no almoço, azeitona com caroço,
Sou arte, desenhos e pinturas, sou poesia.
Sou café com pão, feijão, macarrão e requeijão.

Sou castanha, amendoim..., quanto mais, nada ruim.
Sou mungunzá, sou feijoada, roda de amigos, sou luarada!
Sou maresia, casa de Bia. Sou churrasco, um bom papo, e um bom espaço.
Sou barzinho aconchegante, um local mais elegante, nada extravagante.
Sou violão, emoção, eu sou música! Sou paixão; eu sou canção.

Sou canção dos ventos, sou vários pensamentos;
Tempos atrás, apenas fragmentos.
Sou um Ser em aperfeiçoamento. Será que consigo?
Sou caranguejo da Marulho, o alto astral também.
Sou o salgado mais que o doce, comida de panela disparado.
Sou mês de dezembro, sou Janeiro; eu sou Julho.
Sou água que jorra das cachoeiras, sou bandeira da PAZ!
Também sou guerra..., sou minha terra, Juazeiro.
Sou leonina, menina traquina, cristalina.
Sou Cora Coralina; Mario Quintana, Martha medeiros e muitos outros.
Sou alguém que ama e que chora; se apaixona, e se emociona!

Sou lua, sou tua, sou lua cheia. Eu não sou de veia.
Sou também um pouco de você, pode crer!
Sou Lana, sou Mana Lara, sou Mara, sou Marilda,
sou Magali; bem aqui.
Sou ninguém, sou alguém, sou pronome.
Sou cognome; sou um Nome.
Sou ninguém, EU sou alguém, SOU sobrenome;
EU SOU UM NOME.
Sou carnaval, sem igual... etc. coisa e tal...

Mara
08/03/2007

4 de abr. de 2010

A Rosa...

Foto/Mara

Tenho uma rosa em meio às folhas de um livro.
Envelhecida e sem cor. Machucada pelo tempo.
Amassada entre tantas e tantas palavras;
Entre tantos e tantos contos e poesias.
O seu perfume descansa perdido entre versos.
Simples e profundos versos.
O seu cheiro ainda vive; ainda está por lá...
Continua vivo entre pétalas...

Nem o tempo, de longe, conseguiu acabar.

Mara
09/06/2007

Quando os pensamentos voam...

A cabeça gira mais que um girador;
Até mais que um liquidificador.
São as ideias revirando o cérebro;
São milhões de pensamentos procurando encaixe.
Estou tonta de tanto que é o embate.
E eu que cate e dê um jeito nesse encaixe.


Mara
07/10/2010


3 de abr. de 2010

Inspiração

E assim, se inspira o poeta...
Através dos seus sonhos e de palavras feito luz.
O sentimento atravessa o peito e num ímpeto, grita sorrindo!
E grita aos berros num lamento.
E grita de choro num dado momento.
E grita na dor de uma saudade. Uma dor contida, desmedida...
Ou sussurra aos quatro cantos sem cantos os seus prantos.
Ou de emoção, paixão, ou comunhão com o universo.
O sentimento vem lá do fundo da alma.

A imaginação brota de onde?
Dalgum canto que nem sei...

Mara
07/03/2010