Para Vocês...
O céu, as estrelas, o mar, e "só" um pedaço da lua. Porque a outra metade já é minha... (risos)!


31 de jul. de 2010

"É preciso ter um caos dentro de si para dar à luz uma estrela cintilante."

Friedrich Nietzsche

É isso...

Descobri que não conhecemos ninguém plenamente. É tolice dizer o contrário; apenas conjeturas. Conhecemos algumas reações emocionais, atitudes, uma coisa aqui, outra acolá...
Algumas ali, outras além. Mais nada!
Descobri que homens são apenas homens... Falhos, cheios de erros e imperfeições. E não adianta, em algum momento da vida você vai mostrar um pouco do seu lado obscuro.

Mara

30 de jul. de 2010

O Universo...


Fonte/Internet
Fico cada vez mais encantada com a perfeição do universo. E encanto-me também com esses encantadores estudiosos. Pessoas de mentes privilegiadas que sabem encantar não apenas pela dádiva da inteligência, mas por serem pessoas inquietas e curiosas; pela sede do saber e de sempre tentar entender os porquês...

O Nosso Vinícius de cada dia...

Fonte/Internet

De Repente
De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.
De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.
Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.

27 de jul. de 2010

O tempo não para... Não paara, não, nããããão...
NÃO PARA!

"Elos da Vida"

Li esse texto num site e achei simplesmente lindo! Naveguei pela internet para identificar o autor (pois estava subscrito de autoria desconhecida); e para minha surpresa, em cada site visitado encontrei autores diferentes. Num blog encontrei que seria de: Celina Miranda, num outro, Suzy V. M. Souza, num outro, Fenix Faustine. Confuso, não? De quem seria realmente a autoria?????
Pesquisarei um pouco mais para que eu possa dar ao legítimo dono, os devidos créditos.
***
ELOS DA VIDA
Pessoas são como elos!
Elos que se entrelaçam pela força do destino;
Elos que se definem pelo livre arbítrio.
Pessoas formam histórias.
Histórias de vida com rumos pré destinados
Histórias de vida de livre escolha dos próprios atos
O nosso eu é formado de pessoas...
Pessoas que amamos, especiais e insubstituíveis!
A nossa história é formada por pessoas
Muitas delas ficam apenas um pouquinho conosco
Outras uma eternidade de tempo físico
Outras infinitamente de tempo imortal
Essas ficam conosco mesmo depois que o elo físico se rompe...
São relações eternas de amor!
O rompimento doloroso só é capaz
de provocar o afastamento da matéria.
Do espírito jamais.
São essas as pessoas que fundamentam os nossos alicerces da vida.
Elas vão e ficam ao mesmo tempo...
São pessoas que jamais nos deixam a sós!
Pelo simples fato de morarem dentro de nós...
Essas são elos inquebráveis,
que nos tornam capazes de ser também elos eternos...
Elos de amizade...
Elos de amor...
Assim é a corrente da vida!
Onde as pessoas formam sempre elos...
Sinto que vivemos em uma nova era de relacionamento de elos.
Elos virtuais, mas são reais
Elos que nos marcam profundamente...
Autoria desconhecida

13 de jul. de 2010

Poderiiiiiiia...


Nesse dia o Brasil acabava de ganhar de 3X1 da Costa do Marfim. Estávamos todos entre risos. A música tomou conta dos bares e ruas... Tudo era uma grande festa!
Foi uma grande festa!
Ontem a Espanha levantou a taça pela primeira vez num mundial. Poderia ter sido o Brasil... Nós seríamos Hexa. Seríííííííamos!
Poderia ter sido... Mas não foi...

11 de jul. de 2010

Relacionamentos - Rubem Alves

Texto belíssimo, inteligente e profundo. Prestem atenção...
Adorei!
Pensem, reflitam...
Depois de muito meditar sobre o assunto concluí que os relacionamentos são de dois tipos: há os do tipo 'tênis' e há os do tipo 'frescobol'. Os relacionamentos do tipo tênis são uma fonte de raiva e ressentimentos e terminam sempre mal. Os do tipo frescobol são uma fonte de alegria e têm a chance de ter vida longa. Explico: para começar, uma afirmação de Nietzche, com a qual concordo inteiramente. Dizia ele: 'Ao pensar sobre a possibilidade do casamento cada um deveria se fazer a seguinte pergunta: 'Você crê que seria capaz de conversar com prazer com esta pessoa até sua velhice?

Tudo o mais no casamento é transitório, mas as relações que desafiam o tempo são aquelas construídas sobre a arte de conversar.' Scherazade sabia disso. Sabia que os relacionamentos baseados nos prazeres da cama são sempre decapitados pela manhã, e terminam em separação, pois os prazeres do sexo se esgotam rapidamente.

Há os carinhos que se fazem com o corpo e há os carinhos que se fazem com as palavras. E contrariamente ao que pensam os amantes inexperientes, fazer carinho com as palavras não é ficar repetindo o tempo todo: 'Eu te amo...'. Barthes advertia: 'Passada a primeira confissão, 'eu te amo' não quer dizer mais nada.
É na conversa que o nosso verdadeiro corpo se mostra, não em sua nudez anatômica, mas em sua nudez poética. Recordo a sabedoria de Adélia Prado: 'Erótica é a alma'.

O tênis é um jogo feroz. O seu objetivo é derrotar o adversário. E a sua derrota se revela no seu erro: o outro foi incapaz de devolver a bola. Joga-se tênis para fazer o outro errar. O bom jogador é aquele que tem a exata noção do ponto fraco do seu adversário, e é justamente para aí que ele vai dirigir sua cortada - palavra muito sugestiva - que indica o seu objetivo sádico, que é o de cortar, interromper, derrotar. O prazer do tênis se encontra, portanto, justamente no momento em que o jogo não pode mais continuar porque o adversário foi colocado fora de jogo. Termina sempre com a alegria de um e a tristeza de outro.

O frescobol se parece muito com o tênis: dois jogadores, duas raquetes e uma bola. Só que, para o jogo ser bom, é preciso que nenhum dos dois perca. Se a bola veio meio torta, a gente sabe que não foi de propósito e faz o maior esforço do mundo para devolvê-la gostosa, no lugar certo, para que o outro possa pegá-la. Não existe adversário porque não há ninguém a ser derrotado. Aqui ou os dois ganham ou ninguém ganha. E ninguém fica feliz quando o outro erra, pois o que se deseja é que ninguém erre. O erro de um, no frescobol, é um acidente lamentável que não deveria ter acontecido, pois o gostoso mesmo é jogar pra sempre... E, o que errou pede desculpas, e o que provocou o erro se sente culpado.

Mas não tem importância: começa-se de novo este delicioso jogo em que ninguém marca pontos. A bola: são nossas fantasias, irrealidades, sonhos sob a forma de palavras. Conversar é ficar batendo sonho prá lá, sonho prá cá. Mas há casais que jogam com os sonhos como se jogassem tênis. Ficam à espera do momento certo para a cortada. Tênis é assim: recebe-se o sonho do outro para destruí-lo, arrebentá-lo, como bolha de sabão... O que se busca é ter razão e o que se ganha é o distanciamento. Aqui, quem ganha sempre perde. Já no frescobol é diferente: o sonho do outro é um brinquedo que deve ser preservado, pois se sabe que, se é sonho, é coisa delicada, do coração.

O bom ouvinte é aquele que, ao falar, abre espaços para que as bolhas de sabão do outro voem livres. Bola vai, bola vem - cresce o amor. Ninguém ganha, para que os dois ganhem. E se deseja, então, que o outro viva sempre, eternamente, para que o jogo nunca tenha fim.
Rubem Alves

Charles Chaplin

Uma bela frase para uma bela noite de sábado...

"A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos."
Charles Chaplin

5 de jul. de 2010

Michael Jackson

Imagem/Internet
Acabei de ver o especial de Michael Jackson. Estou impressionada com a sua competência, genialidade e perfeccionismo. Eu sabia do grande artista que era, sabia do seu carisma, da sua belíssima voz, do quanto arrasou nos palcos com a sua dança, trejeitos..., da forma como arrastou e ainda arrasta multidões mesmo depois da sua morte (é estranho falar assim, morrrte). Eu sempre soube da legião de fãs, da imensidão de pessoas que até hoje o amam, respeitam e o admiram como o grande músico, e o grande artista que foi. Mas..., eu não sabia que além de tudo isso, ele ainda era muito mais! Muito mais mesmo. O cara foi um artista completo! Conhecia cada nota tocada, cada passo de dança, cada movimento no palco, além de estar sempre muito atento a tudo dentro do seu ambiente... Opinava, dirigia, transformava, e dominava o palco como ninguém. Fiquei impressionada como era tratado durante os ensaios. Com reverência, e como um [d]eus!... Algo inatingível... Sei lá...
Tinha lá suas excentricidades, é certo, além de viver sobre os holofotes dos escândalos. Mas com certeza, como falou João Bôscoli, "Michael Jackson foi um dos artistas mais talentosos do século XX."

Mara
05/07/2010

4 de jul. de 2010

DONT CRY FOR ME ARGENTINAAA...

Imagem recebida/Orkut
Depois do jogo Brasil X Holanda, os jornais Argentinos ironicamente definiram a derrota brasileira como um Laranjazzo!
Colocaram como melhor imagem do jogo fotos de jogadores brasileiros chorando. Falaram que o segundo tempo foi um apagão brasileiro, e que todo o time deixou a copa pela “porta dos fundos..., ”entre outras coisas...
Ontem, a Argentina perdeu para Alemanha ao som das vuvuzelas; ao som de gritos e choros incontidos e dançou literalmente um tango regido pela maestria Alemã. Foi o mais novo som dos 4 X 0... Ou seria um Funk Carioca (Risos)?!
E agora o que dizem “Los Hermanos Argentinos?” E o que diz o Maradona?
Bom, o que eles dizem eu não sei. Mas em mim, o grito que estava entalado e preso na garganta acabou de rasgar e lavar a alma...
E calmamente e educadamente eu grito:
PSIUUU!!!...
CALA A BOCA ARGENTINAAAA!!!
CALA A BOCA MARADONAAAAAAA!!!!

Nada como um dia após o outro...
Pronto, falei!

Mara

2 de jul. de 2010

E no final do jogo...

Foto/Internet
Uma Lágrima Verde Amarela.
Uma lágrima de tristeza... Uma lágrima de decepção!
E lá se foi o sonho do Hexa...
E lá se foi à explosão de felicidade...
E lá se foi à explosão do riso, do abraço apertado,

e do grito da vitória.
O grito continuou preso na garganta e as vozes emudeceram.

O apito final. Fim de jogo!
E lá se foi...

Mara

Cansei!

Ah, quer saber? Cansei! Cansei de um monte de coisas...
Coisas e pessoas. Cansei de mim principalmente e desse meu sentimentalismo troncho e ultrapassado. Desse meu jeito quase sem jeito... Da garganta presa e do choro inevitável. Cansei das falas já conhecidas e sem justificativas. Cansei. Cansei dessa dor que cobre o peito cada vez que o peito chora, e dessa minha voz que às vezes até implora... Dessa cara de espanto no clicar de um botão, e do nó que fica o coração. Cansei de reclamar quando não poderia e de me surpreender com o que não mais deveria. Dessa forma antiga de simplesmente querer. Querer de volta atitudes e solicitudes. Querer a mesma emoção, e até a mesma preocupação. Como poderia?
Ah, cansei! Cansei de pessoas... Cansei de mim, e de um bocado de coisas.
Coisas, eu me desfaço rapidinho. Mas pessoas? Eu me desfaço devagarzinho...
Mara