Para Vocês...
O céu, as estrelas, o mar, e "só" um pedaço da lua. Porque a outra metade já é minha... (risos)!


27 de mai. de 2010

Religião X Espiritualidade

Esse texto que vocês poderão ver logo a seguir foi escrito pelo Pastor René Kivitz. Chegou até as minhas mãos através de um email. Achei brilhante e de grande relevância. Compartilho com vocês.
Admiro o sentimento de justiça e o respeito que o "H"omem tem pelo homem (pelas suas crenças, opções, ideias, convicções, opiniões)... Admiro o homem sensato, equilibrado, moralmente bom, que sabe ouvir, discutir e acatar. Que não pratica a discórdia, não marginaliza o seu semelhante, e nem impõe a sua religião e nem a sua opinião, como única e exclusiva "verdade." Admiro o HOMEM que, verdadeiramente ama o seu semelhante. Admiro o homem, quando, verdadeiramente homem. Com meros defeitos, e grandes qualidades!
Não conhecia o Pastor, passei a admirá-lo.
Mara
16h10min


"O texto abaixo trata do episódio envolvendo os jogadores do Santos numa visita ao Lar Espírita Mensageiros da Luz, que cuida de crianças com deficiência cerebral para entregar ovos de Páscoa. Uma parte dos atletas, entre eles, Robinho, Neymar, Ganso e Fabio Costa, se recusaram a entrar na entidade e preferiram ficar dentro do ônibus do clube, sob a alegação que são evangélicos.”
Armando Gomes.

Reflexão para a Paz
(Ed René Kivitz, cristão, pastor evangélico, e santista desde pequenininho)
Os meninos da Vila pisaram na bola. Mas prefiro sair em sua defesa. Eles não erraram sozinhos. Fizeram a cabeça deles. O mundo religioso é mestre em fazer a cabeça dos outros. Por isso cada vez mais me convenço que o Cristianismo implica a superação da religião, e cada vez mais me dedico a pensar nas categorias da espiritualidade, em detrimento das categorias da religião. A religião está baseada nos ritos, dogmas e credos, tabus e códigos morais de cada tradição de fé. A espiritualidade está fundamentada nos conteúdos universais de todas e cada uma das tradições de fé. Quando você começa a discutir quem vai para céu e quem vai para o inferno, ou se Deus é a favor ou contra a prática do homossexualismo, ou mesmo se você tem que subir uma escada de joelhos ou dar o dízimo na igreja para alcançar o favor de Deus, você está discutindo religião. Quando você começa a discutir se o correto é a reencarnação ou a ressurreição, a teoria de Darwin ou a narrativa do Gênesis, e se o livro certo é a Bíblia ou o Corão, você está discutindo religião. Quando você fica perguntando se a instituição social é espírita kardecista, evangélica, ou católica, você está discutindo religião. O problema é que toda vez que você discute religião você afasta as pessoas umas das outras, promove o sectarismo e a intolerância. A religião coloca de um lado os adoradores de Allá, de outro os adoradores de Yahweh, e de outro os adoradores de Jesus. Isso sem falar nos adoradores de Shiva, de Krishna e devotos do Buda, e por aí vai. E cada grupo de adoradores deseja a extinção dos outros, ou pela conversão à sua religião, o que faz com que os outros deixam de existir enquanto outros e se tornem iguais a nós, ou pelo extermínio através do assassinato em nome de Deus, ou melhor, em nome de um deus, com d minúsculo, isto é, um ídolo que pretende se passar por Deus. Mas quando você concentra sua atenção e ação, sua práxis, em valores como reconciliação, perdão, misericórdia, compaixão, solidariedade, amor e caridade, você está no horizonte da espiritualidade, comum a todas as tradições religiosas. E quando você está com o coração cheio de espiritualidade, e não de religião, você promove a justiça e a paz. Os valores espirituais agregam pessoas, aproxima os diferentes, faz com que os discordantes no mundo das crenças se dêem as mãos no mundo da busca de superação do sofrimento humano, que a todos nós humilha e iguala, independentemente de raça, gênero, e inclusive religião. Em síntese, quando você vive no mundo da religião, você fica no ônibus. Quando você vive no mundo da espiritualidade que a sua religião ensina – ou pelo menos deveria ensinar, você desce do ônibus e dá um ovo de páscoa para uma criança que sofre a tragédia e miséria de uma paralisia mental. "
Ed. René Kivitz

25 de mai. de 2010

Como encarar?

Como é difícil encarar a chamada "morte"... Como é duro e cruel. Sei que uma nova vida nos espera, mas...
Sei que nalgum momento da vida perderemos algo ou alguém. Seja no jogo (para os mais entusiastas), seja no amor, seja na perda de bens materiais, seja por conta de uma grande amizade desfeita, uma separação conjugal, a juventude do nosso corpo que pouco a pouco vai enfraquecendo e perdendo elasticidade e rigidez de uma forma sutil, mas aparente, e por aí vai. Sofremos pela distância, por não podermos estar próximas das pessoas que a gente ama, sofremos pelo conforto que deixamos de usufruir, e por diversos outros motivos. Mas essas perdas se tornam naturais e aceitáveis a partir do momento em que sabemos que essas coisas e pessoas continuam ali, são palpáveis; basta uma palavra ou um gesto. Um novo embate no jogo com aquele sentimento de vitória, a busca pelo novo emprego... Basta desafiarmos o nosso potencial de luta e corrermos em busca do que se perdeu no tempo e no espaço. Basta também aceitarmos de forma natural a decadência física do nosso corpo; antes jovem, e aos poucos, senil e frágil (o que é inevitável, quando a idade chega, apenas chega). Implacável!
A tentativa em resgatar o que foi perdido pode até se tornar em vão, mas, vale o risco; pois as pessoas continuam aqui, na mesma esfera. Sabemos onde encontrá-las. Basta querer, basta tentar alcançá-las, basta tentar recuperá-las. A esperança continua ainda dentro de nós. Aquela amizade desfeita podendo ser refeita, o amor abruptamente perdido podendo novamente ser recuperado. Continuamos cheios de perspectivas e esperanças.
Agora, perder literalmente quem você ama e que vai embora sem marcar um novo encontro ou um meio qualquer de comunicação... Numa despedida amarga e dolorida; num choro solto e desesperado; num adeus que lhe esmaga o coração e sem final feliz. Deixar de sentir o cheiro por completo, de ver o sorriso repleto, o semblante tantas vezes calmo ou tão severo... Deixar de sentir o aconchego no momento do deitar, do acordar, as conversas sempre carinhosas ou afobadas... E tantas outras coisas. E para quem fica a solidão. Sufocados ainda pela dor, e presos as recordações. É uma dolorida e triste saudade.
É caos e tristeza.
Ainda não estou pronta para despedidas, e sei que isso é muito ruim. Saber elaborar de forma tranquila uma perda é complicado. O meu espírito ainda se arrasta...
Às vezes não sei quem sou eu e o que penso. Muitas vezes estou convicta, outras... Vejo que não tenho pensamentos coerentes a respeito de crenças, e da minha fé. Ainda não tenho opinião formada, e na altura da vida acho isso péssimo! Encontro-me perdida e cheia de interrogações por diversas vezes. Os sentimentos são inúmeros, as dúvidas e os questionamentos maiores. Encontro-me em meio à multidão, cada um com seus conceitos, convicções, buscas...
Tô aqui... Mais longe do que perto?

24 de mai. de 2010

Uma estrela, um sol e a lua...

Foto/Internet
Hoje uma estrela brilha bem mais que todas as outras. Um brilho forte, reluzente; como muitas estrelas juntas num só ponto de luz em meio ao universo. Incomparável! Resplandecente, única, bela!
Hoje o dia sorri e me entrega a noite enfeitada de estrelas para eternizar e engrandecer todos os nossos momentos...
E fico a olhar esse céu assim tão cheio de tantos presentes.
Hoje cedinho o sol brindou com a lua numa piscada de um só olhar; sem se poder tocar.
Apenas por breves momentos...
Mara

23 de mai. de 2010

"De tudo ficaram três coisas:a certeza de que estamos sempre a começar, a certeza de que é preciso continuar, e a certeza de que seremos interrompidos antes de terminar.
Portanto, devemos: fazer da interrupção um caminho novo, da queda, um passo de dança, do medo, uma escada, do sonho, uma ponte, da procura, um encontro."


Fernando Sabino

"Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro..."

Clarice Lispector

22 de mai. de 2010

Tudo roda mais que roda...

Foto/Internet
Hoje, o céu embriagado parece brincar de roda.
E eu, me embriago só de ver o seu desregrado compasso.
Tudo roda mais que roda...
Tudo passa mais que passa o tempo.
De valsa desritmada, a um cálice de vinho branco.
E o clarão da lua se manifesta.
Tudo então compreensível fica.
Tudo então do invisível, à claridade dos meus olhos.
O inimaginável se ajeita.

Mara

17 de mai. de 2010

Apenas um pequenino e invisível ponto!

Foto/Internet
Olhando algumas imagens do universo eu vejo o quanto somos pequenos. Apenas um grão de areia. Apenas compomos o universo como um pequenino ponto em uma grande tela. E cá estamos nós: um diminuto ponto perdido em meio a toda grandeza desse espaço sem fim. Parei e pensei nessa imensidão; e pensei nesse pontinho que somos nós. E pensei (o que não é nenhuma novidade), que, o orgulho e a vaidade humana (quando existe presunção de superioridade), é uma grande besteira! É a maior deformação do Ser Humano.
Mas não tem jeito, o nariz vai além das estrelas...
E somos apenas um ponto. Apenas um pequenino e invisível ponto...

Mara

16 de mai. de 2010

Todos os dias são especiais!

Todos os dias são especiais! A gente é que faz.
Todos os dias são brilhantes e constantes.
A gente é quem os faz mortificantes e bem desconcertantes.
Um dia, gargalhamos de alegria.
Outro dia, choramos um pouco sem harmonia.
Todos os dias são especiais! A gente é que faz.
Especial pro João vigia, pra Dona Lia,
Especial pro Seu Joaquim da padaria com toda galhardia.
Especial também, pro Seu José Maria;
que sempre se aborrece quase todos os dias.
Especial pra Dona da rua; essa, como sempre bem na sua;
E anda sempre cada vez mais, um pouco nua.
Especial pro Severino do leite, que toma o seu café,
sempre com pouco leite.
Especial também pro Menininho, e esse é o seu nome;
Que pouco come, mas que bem sabe honrar o seu nome.
Especial também pra Maria Caixa de pó lá do Juazeiro;
E pra D. Naninha mãe de Corrinha que tem um coração
que mais parece um luzeiro.
São, também, especiais pro Chico do boteco;
que não sabe dar valor aos dias,
e que perde a cada dia, um pouco dos seus dias.
Todos os dias são especiais! A gente é que faz.
São especiais pra mim, pra você...
Especiais para Maria, Joaquina, ou Catarina....
Especiais pra Bia;
Que sabem dar valor aos dias com sabedoria,
e com um sorriso a mais, quase sempre todos os dias.

Mara
07/02/2008

Quando escrevi essa rima, o “Chico do boteco” só bebia. Perdia pouco a pouco os seus dias mergulhado no álcool. Hoje, vitorioso, deixou a bebida e passou a valorizar a sua vida e os seus dias. Encontrou o seu caminho. Bendito Seja!

14 de mai. de 2010

A alegria na tristeza

Oiêêê... Como vocês sabem, adooooro a Martha Medeiros...
Portanto, aí vai mais uma crônica para que vocês possam se deliciar com uma leitura pra lá de BOOOA!!!...

A ALEGRIA NA TRISTEZA
O título desse texto na verdade não é meu, e sim de um poema do uruguaio Mario Benedetti. No original, chama-se "Alegría de la tristeza" e está no livro "La vida ese paréntesis" que, até onde sei, permanece inédito no Brasil.O poema diz que a gente pode entristecer-se por vários motivos ou por nenhum motivo aparente, a tristeza pode ser por nós mesmos ou pelas dores do mundo, pode advir de uma palavra ou de um gesto, mas que ela sempre aparece e devemos nos aprontar para recebê-la, porque existe uma alegria inesperada na tristeza, que vem do fato de ainda conseguirmos senti-la.Pode parecer confuso mas é um alento. Olhe para o lado: estamos vivendo numa era em que pessoas matam em briga de trânsito, matam por um boné, matam para se divertir. Além disso, as pessoas estão sem dinheiro. Quem tem emprego, segura. Quem não tem, procura. Os que possuem um amor desconfiam até da própria sombra, já que há muita oferta de sexo no mercado. E a gente corre pra caramba, é escravo do relógio, não consegue mais ficar deitado numa rede, lendo um livro, ouvindo música. Há tanta coisa pra fazer que resta pouco tempo pra sentir.Por isso, qualquer sentimento é bem-vindo, mesmo que não seja uma euforia, um gozo, um entusiasmo, mesmo que seja uma melancolia. Sentir é um verbo que se conjuga para dentro, ao contrário do fazer, que é conjugado pra fora.Sentir alimenta, sentir ensina, sentir aquieta. Fazer é muito barulhento.Sentir é um retiro, fazer é uma festa. O sentir não pode ser escutado, apenas auscultado. Sentir e fazer, ambos são necessários, mas só o fazer rende grana, contatos, diplomas, convites, aquisições. Até parece que sentir não serve para subir na vida.Uma pessoa triste é evitada. Não cabe no mundo da propaganda dos cremes dentais, dos pagodes, dos carnavais. Tristeza parece praga, lepra, doença contagiosa, um estacionamento proibido. Ok, tristeza não faz realmente bem pra saúde, mas a introspecção é um recuo providencial, pois é quando silenciamos que melhor conversamos com nossos botões. E dessa conversa sai luz, lições, sinais, e a tristeza acaba saindo também, dando espaço para uma alegria nova e revitalizada. Triste é não sentir nada.

Martha Medeiros

11 de mai. de 2010

Só pra registrar...

Ontem postei um vídeo de Vinícius de Moraes declamando o "Soneto da fidelidade" de sua autoria (encontrei no youtube). Simplesmente lindoooo!!!!...
Fiquei toda contente, pois assim, vocês poderiam compartilhar comigo, esse vídeo que é uma verdadeira maravilha! Uma verdadeira relíquia, eu diria. Mas, tão logo pus, o meu blog começou a travar, e deu thiuti; talvez pela demora ao carregar. Não sei. Daí, tive que retirá-lo. Uma pena...

9 de mai. de 2010

Um dia sempre muito especial...

Hoje eu acordei com um soneto de Vinícius de Moraes na cabeça (Soneto da Fidelidade). E passei o resto do dia lembrando.Talvez, por amanhecer o dia coberta de amor e carinho; e também, certamente, por conter em seus versos, a mais profunda declaração de amor.
E foi assim a primeira hora do meu dia: já fui acordada com o meu maior presente que são os meus grandes amores, e nem preciso citar quem são, quem me conhece, sabe de cor e salteado. Melhor presente não existe. O café posto à mesa preparado com carinho pelas próprias mãos do valioso e perfeito artista me fez encher os olhos ( o artista dos mapas, do campo, o artista da vida, e das coisas belas. O meu artista)! Intimamente sempre me emociono, não tem jeito. Para mim, o gesto espontâneo e criativo tem bem mais valia e bem mais sabor. E isso fez [faz] do meu dia bem melhor, e a fé que ponho na vida e nas pessoas, bem mais forte.
Coisa mais gostosa abrir o olho e sentir-se amada desde a primeira hora da manhã...
Coisa mais linda acordar entre botões de rosas...
Coisa mais linda e singela esse carinho...


Para ler e sentir esse soneto que é simplesmente lindo!

SONETO DA FIDELIDADE
Vinícius de Moraes

De tudo, ao meu amor serei atento

Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor ( que tive ):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

7 de mai. de 2010

MÃE...

Mãe badalada, mãe agraciada;
Mãe dedicada e esmerada.
Mãe abençoada!
Mãe que traz a moçada e faz laranjada
ou um tantinho de limonada.
Mãe que brinca como criança e encanta quando dança.
Mãe coruja, mãe confusa;
Mãe que perde o jogo de lambuja só pra ver o
Filho feliz. Nunca infeliz.
Mãe preocupada, mãe ocupada, mãe namorada.
Mãe que faz zoada e só sabe dar risada...
E uma boa gargalhada.
Mãe que é sempre muito, e sempre muito amada.
Mãe com cheiro de cocada e que adora uma molecada.
Mãe doce, mãe agridoce;
Mãe meio azeda, mas sempre com grandeza.
Mãe vital, mãe especial...
Mãe!
Mãe que cozinha, mãe andorinha, mãe que aninha...
Mãe amiga, mãe antiga, mãe que dar guarida.
Mãe sempre mãe muito querida!
Mãe que luta e vive na labuta.
Mãe de todo jeito; ou mesmo sem jeito...
Com defeito e sem nenhum defeito.
Mãe, mamãe... mainha, mãezinha...
Mãe minha... mãe sua,
MINHA MÃE... NOSSA MÃE.
MÃE!

Mara
11/05/2008


Para vocês, um grande, e eternos dias das MÃES!
Beijos!

Bonitinho...

Esse é o meu tio Assis, irmão mais novo do meu pai.
E esse, naturalmente é o meu pai.

Achei muito carinhoso...
Thank you!..

Apenas um desabafo...

Dia 30 de abril foi comemorado o aniversário do meu pai. Pude ver as fotos estampadas através do Orkut. Estão bem bacanas! E ele, feliz e emocionado (isso é o que me conforta e me faz aquietar).
Como moro distante, fiz um pacto comigo: iria comemorar o aniversário dele todos os anos, até o dia em que um de nós partisse; já que o tempo é cruel e o amanhã é sempre incerto.
“... Hoje somos, amanhã fomos!” Li essa frase de alguém, em algum lugar. E assim foi feito. Cortava os céus e chegava para abraçá-lo. Esse ano não estive presente. E foi isso que me doeu. Não deu certo. Apenas pude ver de longe, em fotos. Numa tela fria e sem calor. O que havíamos combinado, descombinado foi. À nossa revelia. Existe uma força superior e dominante nisso tudo.
Os porquês ficarão guardados e mergulhados em algum canto perdidos por aí... Em meio à bagunça de uma mente dominadora e nada sutil. Mas..., que novamente seja feita a “vossa” vontade e que as cabeças se baixem em cumprimento a uma nova ordem, e a uma próxima e nova lei. Existem circunstâncias que fogem do controle e que só vêm fortalecer um lado apenas. E com certeza, esse lado não é o nosso; mas, por puro conformismo. Portanto, é melhor, mais saudável e mais cômodo fechar os olhos e abrir somente depois de muita flexão e respiração. Você se alinha e se recompõe...
“levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima...”
E foi o que eu fiz!

Mas..., como tudo na vida tem o seu lado bom e como temos sempre que tirar o melhor e o que nos faz bem, então, mesmo estando na contra mão, valeu pela noite de felicidade proporcionada por todos (família querida), e pela bela homenagem feita pelo meu tio (irmão mais novo do meu pai). Gente, homenagem mais linda! O meu Papito foi às lágrimas! Gostei da criatividade e dedicação. Cheguei a me emocionar. Agradeço a ele pela emoção que causou e pela felicidade que deixou. Obrigada Assis, obrigada de coração!

Mara
07/05/2010
Às 22:00h

5 de mai. de 2010

Entre amigos...

Geeeente, aí vai uma crônica de Martha Medeiros...

Para que serve um amigo? Para rachar a gasolina, emprestar a prancha, recomendar um disco, dar carona pra festa, passar cola, caminhar no shopping, segurar a barra. Todas as alternativas estão corretas, porém isso não basta para guardar um amigo do lado esquerdo do peito. Milan Kundera, escritor tcheco, escreveu em seu último livro, "A Identidade", que a amizade é indispensável para o bom funcionamento da memória e para a integridade do próprio eu. Chama os amigos de testemunhas do passado e diz que eles são nosso espelho, que através deles podemos nos olhar. Vai além: diz que toda amizade é uma aliança contra a adversidade, aliança sem a qual o ser humano ficaria desarmado contra seus inimigos. Verdade verdadeira. Amigos recentes custam a perceber essa aliança, não valorizam ainda o que está sendo contruído. São amizades não testadas pelo tempo, não se sabe se enfrentarão com solidez as tempestades ou se serão varridos numa chuva de verão. Veremos. Um amigo não racha apenas a gasolina: racha lembranças, crises de choro, experiências. Racha a culpa, racha segredos. Um amigo não empresta apenas a prancha. Empresta o verbo, empresta o ombro, empresta o tempo, empresta o calor e a jaqueta. Um amigo não recomenda apenas um disco. Recomenda cautela, recomenda um emprego, recomenda um país. Um amigo não dá carona apenas pra festa. Te leva pro mundo dele, e topa conhecer o teu. Um amigo não passa apenas cola. Passa contigo um aperto, passa junto o reveillon. Um amigo não caminha apenas no shopping. Anda em silêncio na dor, entra contigo em campo, sai do fracasso ao teu lado. Um amigo não segura a barra, apenas. Segura a mão, a ausência, segura uma confissão, segura o tranco, o palavrão, segura o elevador. Duas dúzias de amigos assim ninguém tem. Se tiver um, amém.

Martha Medeiros

2 de mai. de 2010

Estou em Paz!

Colagem/Norões
Estou em paz. Estou leve e tranquila...
Andava com o coração aos pulos; ressabiada...
Os pensamentos confusos faziam uma teia nos miolos...
É daí que partem as ideias, a agonia, e as fantasias...
E depois das horas...
Que nada... Cruz credo! Pura fantasia... Coisa de cabeça fofa e boba...
Faço é rir...
Tô leve e fagueira...
E que venham os dias e os próximos dias...

Mara
23/04/2010

1 de mai. de 2010

Uma excelente dica...

Conheci essa música (Eu só peço a Deus) cantada por Bete Carvalho e Mercedes Sosa, mais ou menos há uns três anos atrás; e a indicação, veio de uma amiga (Bia). No momento em que ouvi, fiquei bem comovida. A música é triste, mas nos faz refletir. Mexe com os sentimentos mais profundos, toca a alma... Pelo menos, foi assim que eu me senti. E é assim que me sinto cada vez que ouço, ou vejo em vídeo através do youtube. As vozes são fortes, profundas, e se entrelaçam num balé fenomenal!
Portanto, procurem no youtube, vejam e ouçam. Prestem atenção...
Que não nos tornemos indiferentes!
Beth Carvalho

Eu só peço a Deus
Que a dor não me seja indiferente
Que a morte não me encontre, um dia
Solitário, sem ter feito o que eu queria
Eu só peço a Deus
Que a injustiça não me seja indiferente
Pois não posso dar a outra face
Se já fui machucado brutalmente
Eu só peço a Deus
Que a guerra não me seja indiferente
É um monstro grande e pisa forte
Toda a fome e inocência dessa gente
É um monstro grande e pisa forte
Toda a fome e inocência dessa gente
Eu só peço a Deus
Que a mentira não me seja indiferente
Se um só traidor tem mais poder que um povo
Que este povo não esqueça facilmente
Eu só peço a Deus
Que o futuro não me seja indiferente
Sem ter que fugir desenganado
Pra viver uma cultura diferente
Solo yo pido a Dios
Que la guerra no me sea indiferente
Es un monstro gran y pisa fuertet
oda la hambre y inocencia de la gente
Es un monstro gran y pisa fuerte
toda la hambre y inocencia de la gente