Para Vocês...
O céu, as estrelas, o mar, e "só" um pedaço da lua. Porque a outra metade já é minha... (risos)!


26 de jun. de 2010

Vamos lá Brasillllll!!!!...

Foto/Internet
E o jogo de hoje? E essa apatia geral da seleção brasileira em campo? E esse rosto sempre sisudo e antipático do técnico Dunga? Muitos deles parecem anestesiados e lerdos...
Mas o povo continua confiante. O povo continua vibrante! O povo continua esperançoso! O povo continua nas ruas, nos bares, nos lares... Vibram de cara pintada, com a camisa verde amarela no corpo, com a bandeira no peito, com um copo nas mãos, entre bandeiras... Vibram com sorriso de festa, com garra... Vibram, gritam e acreditam!
Diferentemente do técnico Dunga, continuamos vibrantes e em ebulição. A ESPERANÇA ainda existe em cada BRASILEIRO! E sei que nalgum momento eles saem desse torpor e do casulo que os prendem.
Porque hoje, o grito ficou entalado e preso na garganta!

Mara

26/06/2010

22 de jun. de 2010

O nosso computador de cada dia...

Vivemos na era da informatização (o nosso computador de cada dia). Aperta-se um botão e pronto; encontramos o que queremos. Tudo se torna mais fácil com um computador nas mãos. Com ele, temos condições de obter informações diversas e de nos comunicar de forma prática e eficiente. É realmente incrível! Mas o que é bom, também tem o seu lado negro quando usado de forma nociva e cruel. E falo das muitas coisas que a gente encontra em sites, ou recebe diariamente. Sejam emails que tentam denegrir pessoas (como um email que recebi), vírus que chegam disfarçados em forma de mensagens, ou ao desrespeito aos direitos autorais.
Recuso-me a repassar determinados emails quando desconheço a veracidade dos fatos. Recuso-me por não ter nenhum direito de prejulgar alguém, e, principalmente, quando a pessoa acusada não pode se defender; e cá entre nós, muitas vezes são "estórias" estapafúrdias. Não dá pra digerir. Veja bem, é fácil, prático e simples usar a Internet como um meio de atingir, acusar, e denegrir uma pessoa. Monta-se uma estória, e a faz passar e repassar através dos contatos, de onde estes consequentemente fazem o mesmo. É a força da internet, é o poder! Só que de uma forma irresponsável. As pessoas muitas vezes não se detêm ao assunto e ingenuamente as encaminham automaticamente pelo simples fato de apenas passar adiante o que ali se encontra na sua caixa postal. Um alívio! Só que, ao encaminhar determinadas mensagens, não sabem que estarão também, contribuindo na acusação e maculando o nome de uma pessoa apenas por não deletar, ou por não buscar a verdade. Faz-se um julgamento prévio. Ouve-se, passa-se adiante. Lêem, e encaminham num simples clique, pois não são nossos irmãos, pais, ou mesmo amigos.
É lastimável que existam pessoas (esses indivíduos de mentes cruéis) capazes de praticar tal ato. Sentam em suas cadeiras, e de forma velada usam de meios escusos para apontar e manchar o nome de quem se deseja, sem que com isso, recorra nenhum ônus sobre si.
Lamentável!
Portanto, quando vocês receberam esse tipo de email, investiguem para só então repassar adiante. Pesquisem... Não se perde por procurar fazer a coisa certa.
É apenas um alerta, é apenas uma forma de frear notícias inconvenientes e inverídicas.
Desconfiem mais e fiquem mais atentas.

Mara
21/06/2010

21 de jun. de 2010

"Nesta era de exaltação de celebridades - reais e inventadas - fica difícil mesmo achar que a vida da gente tem graça. Mas tem. Paz interior, amigos leais, nossas músicas, livros, fantasias, desilusões e recomeços, tudo isso vale ser incluído na nossa biografia."
Martha Medeiros

18 de jun. de 2010

"Tu és, divina e graciosa estátua majestosa, do amor, por Deus esculturada..."

Hoje é dia de muita festa!
Então... Vamos dividir um pedacinho do bolo?
Mana... Que pena não poder compartilhar com você esse momento;
Mas daqui, envio todas as energias positivas, um pedacinho do céu para você se encantar cada vez mais com o brilho das estrelas, todas as bênçãos e todas as maravilhas do mundo.
Vai rasgando os céus e cortando o infinito. Chega bem rapidinho...
Chegou?
Você é uma pessoa muito linda, especial e muito amada!
Parabéns e MUITAS FELICIDADES!
Amo e Amo!

Voar e voar...

                                                          
           Hélio "Passarinho"

“A passagem do mundo físico para o mundo astral guarda grande semelhança com uma aventura de canoagem: depois de sermos “arrastados“ para a outra dimensão, nos deparamos com a tranqüilidade e a beleza de uma nova paisagem.”
Irmão Satyananda


Um amigo se foi. Voou alto... Bem alto...
Talvez por querer; ou talvez por tanto querer ficar.
Pode-se dizer que viveu. Sim, viveu!
Mas com certeza, não o suficiente. Com certeza, não completamente.
Lembrar-nos-emos dos vários momentos de festas, carnavais, das muitas histórias,
do realce dos muitos gestos...

O nosso bloco “Os Zerrados” perdeu um dos seus componentes.
O nosso adeus ao amigo Hélio Passarinho (assim era chamado carinhosamente).
“Cumpade"... Você vai nos fazer falta!
Paz e Luz!


Mara Thiers
15/06/2010

11 de jun. de 2010

Eu acredito em Deus

Esse é o Meu Deus...
Lindo texto!
Eu acredito em Deus. Mas não sei se o Deus em que eu acredito é o mesmo Deus em que acredita o balconista, a professora, o porteiro. O Deus em que acredito não foi globalizado. O Deus com quem converso não é uma pessoa, não é pai de ninguém. É uma idéia, uma energia, uma eminência. Não tem rosto, portanto não tem barba. Não caminha, portanto não carrega um cajado. Não está cansado, portanto não tem trono. O Deus que me acompanha não é bíblico. Jamais se deixaria resumir por dez mandamentos, algumas parábolas e um pensamento que não se renova. O meu Deus é tão superior quanto o Deus dos outros, mas sua superioridade está na compreensão das diferenças, na aceitação das fraquezas e no estímulo à felicidade. O Deus em que acredito me ensina a guerrear conforme as armas que tenho e detecta em mim a honestidade dos atos. Não distribui culpas a granel: as minhas são umas, as do vizinho são outras, e nossa penitência é a reflexão. Ave Maria, Pai Nosso, isso qualquer um decora sem saber o que está dizendo. Para o Deus em que acredito só vale o que se está sentindo. O Deus em que acredito não condena o prazer. Se ele não tem controle sobre enchentes e violência, se não tem controle sobre traficantes, corruptos e vigaristas, se não tem controle sobre a miséria, o câncer e as mágoas, então que Deus seria ele se ainda por cima condenasse o que nos resta: o lúdico, o sensorial, a libido que nasce com toda criança e se desenvolve livre, se assim o permitirem? O Deus em que acredito não é tão bonzinho: me castiga e me deixa uns tempos sozinha. Não me abandona, mas me exige mais do que uma visita à igreja, uma flexão de joelhos e uma doação aos pobres: cobra caro pelos meus erros e não aceita promessas performáticas, como carregar uma cruz gigante nos ombros. A cruz pesa onde tem que pesar: dentro. É onde tudo acontece e tudo se resolve. Este é o Deus que me acompanha. Um Deus simples. Deus que é Deus não precisa ser difícil e distante, sabe-tudo e vê-tudo. Meu Deus é discreto e otimista. Não se esconde, ao contrário, aparece principalmente nas horas boas para incentivar, para me fazer sentir o quanto vale um pequeno momento grandioso: um abraço numa amiga, uma música na hora certa, um silêncio. É onipresente, mas não onipotente. Meu Deus é humilde. Não posso imaginar um Deus repressor e um Deus que não sorri. Quem não te sorri não é cúmplice."

Martha Medeiros

9 de jun. de 2010

Dia desses...

Foto/Internet
Dia desses falei que não mais agiria de forma impensada; e não mais sentiria de forma exagerada. Falei que não mais choraria, nem tampouco também cobraria. Dia desses por aí, eu falei que seria mais tranquila e menos ansiosa; mais decidida e menos duvidosa. Eu disse que seria bem menos geniosa. Ah, eu disse. Também falei que mudaria completamente e conscientemente.
Acordaria e tudo mudaria.
Não mais choraria e não sofreria (assim desse meu jeito)...
Falei e falei. Falei, e num outro dia acordei e nada mudei. Não deixei de sentir exageradamente, e nem de me emocionar tão facilmente...
Só hoje calei. Não mais falei.

Mara
01/05/2010

7 de jun. de 2010

Juazeiro do Norte

Foto/César Oliveira
Anoitece e as estrelas relutam em sair;
Juazeiro aos poucos adormece sob
um céu escuro e sem estrelas.
A Estátua do Padre Cícero brilha sob um forte
calor de uma noite sem lua e de onde as
estrelas tímidas teimam em continuar ausentes.
A madrugada cai; e todos dormem nesta cidadezinha
tão amada!...
É uma madrugada tranquila...

Sem ruídos e nem passos;
Sem gatos e nem cachorros vadios...
Procuro no céu um ponto de luz;
Procuro no céu um canto de esperança,
um conto de lembranças...
Uma aliança.
Procuro a lua como um presente ou uma estrela
Incandescente.
Juazeiro criança, Juazeiro lembrança, Juazeiro esperança!
Juazeiro dos nossos dias, das nossas alegrias, das
nossas rebeldias, e das nossas melodias.
Juazeiro poético dos nossos tempos dourados, dos
Nossos tempos amados, e arrebatados.
Juazeiro dos nossos tempos de outrora...
Dos nossos tempos de agora, sem tempo e sem hora.

Mara
27/04/2007

O Urso Faminto

Certa vez, um urso faminto perambulava pela floresta em busca de alimento. A época era de escassez, porém, seu faro aguçado sentiu o cheiro de comida e o conduziu a um acampamento de caçadores. Ao chegar lá, o urso, percebendo que o acampamento estava vazio, foi até a fogueira, ardendo em brasas, e dela tirou um panelão de comida. Quando a tina já estava fora da fogueira, o urso a abraçou com toda sua força e enfiou a cabeça dentro dela, devorando tudo. Enquanto abraçava a panela, começou a perceber algo lhe atingindo. Na verdade, era o calor da tina... Ele estava sendo queimado nas patas, no peito e por onde mais a panela encostava. O urso nunca havia experimentado aquela sensação e, então, interpretou as queimaduras pelo seu corpo como uma coisa que queria lhe tirar a comida. Começou a urrar muito alto. E, quanto mais alto rugia, mais apertava a panela quente contra seu imenso corpo. Quanto mais a tina quente lhe queimava, mais ele apertava contra o seu corpo e mais alto ainda rugia. Quando os caçadores chegaram ao acampamento, encontraram o urso recostado a uma árvore próxima à fogueira, segurando a tina de comida. O urso tinha tantas queimaduras que o fizeram grudar na panela e, seu imenso corpo, mesmo morto, ainda mantinha a expressão de estar rugindo.

Quando terminei de ouvir esta história de um mestre, percebi que, em nossa vida, por muitas vezes, abraçamos certas coisas que julgamos ser importantes. Algumas delas nos fazem gemer de dor, nos queimam por fora e por dentro, e mesmo assim, ainda as julgamos importantes. Temos medo de abandoná-las e esse medo nos coloca numa situação de sofrimento, de desespero. Apertamos essas coisas contra nossos corações e terminamos derrotados por algo que tanto protegemos, acreditamos e defendemos. Para que tudo dê certo em sua vida é necessário reconhecer, em certos momentos, que nem sempre o que parece salvação vai lhe dar condições de prosseguir. Tenha a coragem e a visão que o urso não teve. Tire de seu caminho tudo aquilo que faz seu coração arder. Solte a panela!
(Autoria desconhecida)

5 de jun. de 2010

Ultimamente através do meu hotmail tenho recebido inúmeras mensagens repetidas. Inúmeras mesmo! Coisa de louco! Termino por fazer o download e novamente vem aquela mesma mensagem, o mesmo texto, a mesma música, os mesmos slides... Parece até aquela marchinha de Carlos Imperial cantado por Ronnie Von: “A mesma praça, o mesmo banco, as mesmas flores, o mesmo jardim...” (risos)! Mas é isso, quem advinha? Só que hoje recebi umas mensagens bem bacanas; e em especial, um texto bem interessante que gostei muito, e que agora, compartilho com vocês. O autor chama-se Rodrigo Constantino: Economista, escritor de vários livros, e escreve artigos para diversos sites.
Vejam...

A pseudo-humildade como forma de arrogância
Rodrigo Constantino

No filme Dogville, a personagem de Nicole Kidman, Grace, foge de um pai mafioso e encontra refúgio numa pequena vila, onde todos parecem boas pessoas. No começo, esta impressão permanece, mas no decorrer do tempo cada um dos moradores, ciente da docilidade passiva da fugitiva, e de sua dependência do abrigo que oferecem a ela, começa a abusar da pobre coitada. A escalada de abusos foge de qualquer padrão razoável, e ela se transforma literalmente numa escrava, incluindo a função sexual. Os moradores são, afinal, humanos, demasiado humanos, sob a influência de todas as paixões perversas que afetam os homens.Mas a personagem de Nicole suporta cada um dos abusos, não por medo do pai, mas por uma sensação de superioridade moral um tanto cristã. Oferecer a outra face, eis o que ela literalmente faz. Não julgar para não ser julgado parece sua máxima. Colocando-se neste papel, ela tolera toda a violência contra seu corpo e mente. Mas a arrogância de sua postura vem abaixo quando seu pai finalmente vai ao seu encontro. O
diálogo dos dois é a parte alta do filme. Ele mostra a ela como a verdadeira arrogante é ela mesma, por se colocar neste pedestal sobre-humano, acima do bem e do mal, do certo e do errado. Ao aturar cada um dos atos de abuso sem reação, Grace está tentando posar como nobre, como superior a todos eles. Ela se coloca como alguém capaz de perdoar nos outros atos que jamais aceitaria perdoar nela mesmo. Encara aquelas pessoas como vítimas das circunstâncias, como cães cuja natureza é aquela mesmo. Para Grace, seus estupradores e torturadores estavam apenas fazendo o melhor possível. Seu pai, então, questiona se este melhor possível era bom o suficiente. Ele pergunta se ela faria o mesmo julgamento fosse ela do outro lado, como autora daqueles atos abomináveis. Com isso, ele mostra que ela era a verdadeira arrogante, no fundo, a pessoa mais arrogante de todas! Convencida pelos argumentos do pai, ela não apenas aceita que matem todos na vila, como faz questão de ver alguns sofrendo durante o ato de vingança. Ela rompeu a casca de hipocrisia e voltou a ser humana, demasiada humana. Ela resolveu fazer justiça, em vez de oferecer a outra face. Ela julgou e condenou os seus carrascos, em vez de suspender qualquer julgamento pela impossibilidade de sabermos o que é certo ou errado. Com a ajuda do seu pai, ela finalmente compreendeu que toda aquela humildade era falsa, uma das piores formas possíveis de arrogância. Sempre me lembro deste filme quando vejo algumas pessoas desfilando uma pseudo-humildade típica dos mais arrogantes. “Só sei que nada sei” pode ser uma idéia realmente saudável, para despertar humildade legítima em seres falíveis. Mas pode muitas vezes ser também uma tática de posar como o verdadeiro sábio, aquele que, afirmando a ignorância, pretende conquistar a imagem de inteligente. Alguns relativistas negam a possibilidade de sabermos o que é certo ou errado, com uma certeza dogmática de que eles estão certos, com a razão. Dizem que não devemos julgar os outros, já fazendo um julgamento duro contra todos aqueles que discordam. Pregam a tolerância à diversidade, intolerantes com todos aqueles diferentes deles. Os hippies da Nova Esquerda que surgiu nos anos 1960 nos Estados Unidos podem ser um bom exemplo. Diziam-se não-conformistas, mas prezavam a conformidade acima de tudo. As roupas e os cabelos iguais eram uma maneira de expressar valores comuns, uma forma similar de ver o mundo. Os símbolos da paz podiam representar algo bem diferente de uma suástica nazista, mas ambos eram uma espécie de insígnia, facilmente reconhecível para a identificação de um companheiro. As comunidades hippies, segregadas do restante da sociedade, eram ambientes confortáveis para seus pequenos grupos, que não gostavam muito da idéia de conviver com as diferenças. Os hippies eram muito tolerantes, mas não toleravam um típico ícone do capitalismo ocidental. Se for provável que um empresário com terno e gravata tivesse preconceito contra um hippie naquela época, não é menos provável que a recíproca fosse verdadeira. Quando estou diante de alguém que afirma aos quatro ventos que é bastante tolerante, que celebra a diversidade, que não costuma julgar ninguém, que somos todos incapazes de reconhecer o certo e o errado, eu redobro minha desconfiança natural. Existem exceções, mas normalmente são pessoas intolerantes, que adoram a conformidade, que julgam todos à sua volta, e que têm certeza de que estão certos. Tanta humildade assim, comunicada abertamente com um orgulho visível, costuma ser um disfarce para uma extrema arrogância.

1 de jun. de 2010

Mais o passar de muitas horas...

Foto/internet
Mais um final de semana que passa. Mais um dia...
O tempo urge! O tempo voa à velocidade supersônica. O tempo não espera. Vai embora carregando e engolindo tudo à sua volta. Tudo que tem vida, tudo que se mexe e até o que não mexe. Voa e carrega lembranças; mas sem perdê-las. Voa e arrasta sonhos; mas deixando uma luz em cada esquina. Voa, mas nem sei por que a pressa, apenas voa. Carrega dentro de si a história de muitas vidas... São páginas e páginas escritas de várias formas, gravadas de um modo bem particular...
E você diante do espelho se olha e vê cada ruga, cada marca de expressão formada pela ação do tempo... Mas ainda sorrir de orgulho e agradece. E respeita tamanha pressa.

Mara
11h45min