Para Vocês...
O céu, as estrelas, o mar, e "só" um pedaço da lua. Porque a outra metade já é minha... (risos)!


31 de mar. de 2011

O meu olhar...

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Coisa mais linda é a fé. Coisa mais bela é aquele que deixa o seu olho brilhar quando encontra o Divino. Coisa maravilhosa é ter convicção suficiente para atestar a sua crença. Felicidade maior é deixar fluir do peito, verdadeiramente, o maior dos sentimentos: o AMOR (mas com toda força e totalidade que a palavra impunha). Acredito em Deus nosso pai. Acredito em Jesus filho de Deus. Acredito em tudo que Ele nos deixou; na semente que plantou; na maravilha da natureza de onde podemos retirar tudo aquilo que necessitamos. Desde a água, ao alimento. Desde o remédio que sana uma dor física, à força energética da natureza. Acredito nesse universo infindo e enigmático. Acredito em Deus. Acredito sim! Pode não ser da mesma forma que muitos; pode não ser com a mesma linha de pensamento e com os mesmos hábitos religiosos. Mas acredito. Não duvido da existência de Deus. Duvido das intimidações e imposições. Duvido das palavras ambíguas e conotações grosseiras. Duvido das palavras marcadas a ferro e fogo! Sim, eu duvido! Buscar explicações ou entendimento é próprio do Ser Humano. Foi plantado no nosso Ser a arte de ver, ouvir e pensar. Somos únicos, não somos cópias. Somos totalmente originais. Pensamos, sentimos e agimos livremente... Aí está a Beleza da vida, e a Grandeza de Deus.


Mara

20/03/2011

27 de mar. de 2011

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São as nossas atitudes tantas vezes egoístas e arrogantes que nos fazem cegos, surdos e espiritualmente aleijados...
Mara

20 de mar. de 2011

Música...


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Música... Sempre uma bela música...
Vai até o fundo... Bate no peito e faz o coração tremer;
Faz o coração mexer...
Faz o coração rir, chorar;
Faz o coração sangrar!
Ou apenas, faz o coração lembrar...
Mara Thiers

11 de mar. de 2011

Eternamente Elis...

Bela interpretação. Adorei!

"Quase..."

Quase...
Sarah Westphal

Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez, é a desilusão de um quase. É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou. Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono. Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor, não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz. A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza. O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si. Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência, porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer. Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.

"(Autoria atribuída a Luís Fernando Veríssimo, mas que ele mesmo diz ser de Sarah Westphal Batista da Silva, em sua coluna do dia 31 de março de 2005 do jornal O Globo)"