Era dia de festa. E a noite parecia brilhar bem mais que o dia. Ali, as pessoas se aconchegavam e se dividiam. As conversas fluíam e se confundiam até aos mais atentos.
Ainda era cedo. As pessoas chegavam e pouco a pouco iam se acomodando.
Era uma bela noite. Os risos pareciam música, a música parecia risos de uma multidão; mas num coro lento e suave. O perfume inebriava aquela noite adocicada pelo belo colibri. Sempre quieto, mas atento aos mínimos movimentos e detalhes. Insistentemente aquele pássaro tão leve e doce pousava numa flor alimentando-se do seu néctar. Apenas numa única flor; a escolhida. Era à flor da noite. Era a única flor rendida aos encantos daquele pássaro. E o pássaro, num balé absurdamente silencioso e constante, sussurrava delicados sonetos. E voava..., e batia suas asas resplandecentes mostrando-se gentil. Era uma valsa entoada e apenas sentida pelo pássaro e aquela bela flor ainda no seu desabrochar.
A madrugada caia mais quente que todas as outras anteriores; e mais quente ainda, se encontrava o pulsar do seu coração. O pulsar do coração de um belo pássaro, e de uma bela flor que entre encantos e sussurros, acordava do mais silencioso e profundo sono. Acordava lentamente... suavemente...
Pouco a pouco...
Mara
02/03/2009
Ainda era cedo. As pessoas chegavam e pouco a pouco iam se acomodando.
Era uma bela noite. Os risos pareciam música, a música parecia risos de uma multidão; mas num coro lento e suave. O perfume inebriava aquela noite adocicada pelo belo colibri. Sempre quieto, mas atento aos mínimos movimentos e detalhes. Insistentemente aquele pássaro tão leve e doce pousava numa flor alimentando-se do seu néctar. Apenas numa única flor; a escolhida. Era à flor da noite. Era a única flor rendida aos encantos daquele pássaro. E o pássaro, num balé absurdamente silencioso e constante, sussurrava delicados sonetos. E voava..., e batia suas asas resplandecentes mostrando-se gentil. Era uma valsa entoada e apenas sentida pelo pássaro e aquela bela flor ainda no seu desabrochar.
A madrugada caia mais quente que todas as outras anteriores; e mais quente ainda, se encontrava o pulsar do seu coração. O pulsar do coração de um belo pássaro, e de uma bela flor que entre encantos e sussurros, acordava do mais silencioso e profundo sono. Acordava lentamente... suavemente...
Pouco a pouco...
Mara
02/03/2009
Lindo! Muito gostoso e romãntico de ler. Sempre que posso visito o seu site. É tudo tão delicado... Parabéns!
ResponderExcluirFlorzinha do amanhecer!
ResponderExcluirEstá lindo esse texto " A Flor e o Colibri",eu me senti um pouco essa florzinha,pois ela é a flor da noite,assim como eu,florzinha do anoitecer!(rsrsrs).Brincadeiras a parte, está belísssimo,nos toca o coração,nos remete ao amor,a delicadeza e talvez a uma saudade da qual não sabemos exatamente do "quê",ou a uma vontade de que algo de bom aconteça,como por exemplo,borboletas no estômago...
Mto lindo! Li uma, duas, três...
ResponderExcluirVc tem TALENTO!
bjo!
Me senti nesse local perfumado de coração cheio e pulsante. Lindo Colibri, linda rosa...senti também o meu coração pulsar.
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